quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Mary Wollstonecraft




Mary Wollstonecraft por John Opie (c. 1797)
Mary Wollstonecraft ( Londres, 27 de Abril de 1759 – Londres, 10 de Setembro de 1797) escritora inglesa do século XVIII, assim como filosofa e defensora dos direitos das mulheres. Escreveu, livros diverficados, mas o seu trabalho mais conhecido  é A Vindication of the Rights of Woman (1792), no qual defende que as mulheres não são, por natureza, inferiores aos homens, mas apenas aparentam ser, por falta de educação. Sugere que, tanto os homens como as mulheres devem ser tratados como seres racionais, e concebe uma ordem social baseada nessa razão.
Até ao final do século XX, a vida de Wollstonecraft, que incluiu várias relações pessoais não convencionais, foi alvo de mais atenção do que os seus trabalhos. Depois de duas relações fracassadas, com Henry Fuseli e Gilbert Imlay (de quem teve uma filha, Fanny Imlay), Wollstonecraft casou com o filósofo William Godwin, um dos pais do movimento anarquista. Wollstonecraft morreu com 38 anos de idade, dez dias depois de ter dado à luz a sua segunda filha, deixando vários manuscritos inacabados. A sua filha Mary Wollstonecraft Godwin também se tornaria uma escritora, com o nome de Mary Shelley, autora de Frankenstein, casada com o poeta Percy Bysshe Shelley.  
Depois da morte de Mary Wollstonecraft, o seu marido publicou uma Memória da sua vida, revelando o seu estilo de vida menos ortodoxo, que lhe destruiu a sua reputação por quase um século. Contudo, com o advento do movimento feminista no virar do século XX, a defesa feita por Wollstonecraft da igualdade das mulheres, e das críticas às convenções de natureza feminina, tornaram-se cada vez mais importantes. Nos dias de hoje, Wollstonecraft é vista como uma das fundadoras do feminismo filosófico, e é habitual as feministas citarem tanto a sua vida, como a sua obra, como influências importantes.

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