sexta-feira, 11 de setembro de 2015

"Eu nunca vi algo selvagem ter pena de si mesmo, um pássaro cairá morto de um galho sem jamais ter sentido pena de si mesmo."



David Herbert Lawrence ou D. H. Lawrence (Nottingham11 de Setembro de 1885 — Vence2 de Março de 1930) foi um controverso e prolífico escritor, conhecido pelos seus romances, poemas e livros de viagens. Pertence à escola modernista.
A sua obra aborda temas considerados controversos no início do século XX, como a sexualidade e as relações humanas por vezes com características destrutivas e estende-se a praticamente todos os géneros literários, tendo publicado novelas, contos, poemas, peças de teatro, livros de viagens, traduções, livros sobre arte, crítica literária e cartas pessoais.
Em conjunto, a obra expõe uma alargada reflexão sobre os efeitos desumanizantes da modernidade e da industrialização. Os temas que Lawrence abordou tornaram a obra importantíssima para a compreensão de uma época influenciada por Freud e por Nietzsche.
"O Amante de Lady Chatterley" foi proibido na época e passou a circular clandestinamente. "O Arco Íris" foi considerado obsceno. E "Mulheres Apaixonadas" foi recusado pelos editores de Londres, só foi publicado cinco anos depois em Nova Iorque.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

FUGINDO DO PESADELO A CAMINHO DO SONHO!


NESTE LEITO DE AUSÊNCIA - FERREIRA GULLAR




Neste Leito de Ausência

Neste leito de ausência em que me esqueço 
desperta o longo rio solitário: 
se ele cresce de mim, se dele cresço, 
mal sabe o coração desnecessário. 

O rio corre e vai sem ter começo 
nem foz, e o curso, que é constante, é vário. 
Vai nas águas levando, involuntário, 
luas onde me acordo e me adormeço. 

Sobre o leito de sal, sou luz e gesso: 
duplo espelho — o precário no precário. 
Flore um lado de mim? No outro, ao contrário, 
de silêncio em silêncio me apodreço. 

Entre o que é rosa e lodo necessário, 
passa um rio sem foz e sem começo. 



Ferreira Gullar, in 'A Luta Corporal' 
  1. Georges Bataille foi um escritor francês, cuja obra se enquadra tanto no domínio da Literatura como no campo da Antropologia, Filosofia, Sociologia e História da Arte. O erotismo, a transgressão e o sagrado são temas abordados nos seus livros. 
  2. Nascimento10 de setembro de 1897, Billom, França
  3. Falecimento9 de julho de 1962, Paris, França


Mary Wollstonecraft




Mary Wollstonecraft por John Opie (c. 1797)
Mary Wollstonecraft ( Londres, 27 de Abril de 1759 – Londres, 10 de Setembro de 1797) escritora inglesa do século XVIII, assim como filosofa e defensora dos direitos das mulheres. Escreveu, livros diverficados, mas o seu trabalho mais conhecido  é A Vindication of the Rights of Woman (1792), no qual defende que as mulheres não são, por natureza, inferiores aos homens, mas apenas aparentam ser, por falta de educação. Sugere que, tanto os homens como as mulheres devem ser tratados como seres racionais, e concebe uma ordem social baseada nessa razão.
Até ao final do século XX, a vida de Wollstonecraft, que incluiu várias relações pessoais não convencionais, foi alvo de mais atenção do que os seus trabalhos. Depois de duas relações fracassadas, com Henry Fuseli e Gilbert Imlay (de quem teve uma filha, Fanny Imlay), Wollstonecraft casou com o filósofo William Godwin, um dos pais do movimento anarquista. Wollstonecraft morreu com 38 anos de idade, dez dias depois de ter dado à luz a sua segunda filha, deixando vários manuscritos inacabados. A sua filha Mary Wollstonecraft Godwin também se tornaria uma escritora, com o nome de Mary Shelley, autora de Frankenstein, casada com o poeta Percy Bysshe Shelley.  
Depois da morte de Mary Wollstonecraft, o seu marido publicou uma Memória da sua vida, revelando o seu estilo de vida menos ortodoxo, que lhe destruiu a sua reputação por quase um século. Contudo, com o advento do movimento feminista no virar do século XX, a defesa feita por Wollstonecraft da igualdade das mulheres, e das críticas às convenções de natureza feminina, tornaram-se cada vez mais importantes. Nos dias de hoje, Wollstonecraft é vista como uma das fundadoras do feminismo filosófico, e é habitual as feministas citarem tanto a sua vida, como a sua obra, como influências importantes.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

HORIZONTE PERDIDO



James Hilton (9 de Setembro de 1900 - 20 de Dezembro de 1954) foi escritor inglês de romances e roteiros para o cinema. A sua obra de maior destaque é o romance de 1933 Lost Horizon (Horizonte Perdido), em que idealiza o mito de Shangri-La. Um verdadeiro best-seller, que fala simbolicamente da ambição humana e do ideal de paz e sabedoria, tal como se manifesta no reino de Shangri-La. Combinando habilmente aventura com uma bela mensagem, o romance recebeu o prêmio Hawthorden. 

Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa (Albi, 24 de Novembro de 1864 — Saint-André-du-Bois, 9 de Setembro de 1901)



Foi um pintor pós-impressionista e litógrafo francês, conhecido por pintar a vida boémia de Paris do final do século XIX. Sendo ele mesmo um boémio, faleceu precocemente aos 36 anos de sífilis e alcoolismo. Trabalhou por menos de vinte anos mas deixou um legado artístico importantíssimo, tanto no que se refere à qualidade e quantidade de suas obras, como também no que se refere à popularização e comercialização da arte. Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art Nouveau